O mercado digital cresceu — e junto com ele, os infoprodutores. Hoje, vender um curso, e-book ou mentoria online deixou de ser uma renda extra e se tornou um verdadeiro modelo de negócio.
Mas com o crescimento vem a dúvida: como estruturar isso legalmente sem pagar imposto demais nem correr riscos com a Receita Federal?
É aí que entra a contabilidade especializada. Neste artigo, você vai entender como montar uma base sólida pro seu negócio digital e pagar o que é justo — nem mais, nem menos.
Por que ter uma contabilidade especializada
Se você vende produtos digitais, já percebeu que a sua operação não é como a de um comércio tradicional. Aqui, você lida com:
- Split de pagamento com coprodutores
- Emissão de notas para diferentes tipos de produtos (serviço x produto)
- Plataformas como Hotmart, Eduzz e Monetizze
- Faturamento crescente e informalidade no começo
O problema é que muitas contabilidades generalistas não entendem esses detalhes. Elas colocam o primeiro CNAE que aparece, enquadram você no Simples Nacional sem simular cenários, e ignoram pontos importantes como a tributação sobre e-book.
E isso custa caro. Literalmente
Tipo de empresa: por que a SLU é tão usada por infoprodutores?
A maioria dos infoprodutores começa sozinho — e nesse cenário, a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) tem sido a estrutura mais recomendada.
Ela protege o seu patrimônio pessoal, tem o mesmo nível de formalidade que uma LTDA tradicional, mas oferece a vantagem de poder atuar sozinho, sem necessidade de sócio — com segurança jurídica e flexibilidade tributária.
Mas abrir a empresa é só o começo. Separar o dinheiro da empresa da sua conta pessoal também é essencial — e por isso, uma contabilidade para infoprodutor, já orienta a abertura da conta bancária PJ logo na reunião de boas-vindas, antes mesmo do CNPJ sair.
O CNAE certo muda tudo (inclusive o imposto)
Uma das maiores armadilhas para infoprodutores é usar o CNAE errado.
Pode parecer um detalhe burocrático, mas isso influencia:
- A forma de tributação
- O tipo de nota fiscal
- A possibilidade de isenção de impostos em alguns casos
Um exemplo clássico é o da venda de e-book: se você não tiver os CNAEs adequados e não emitir nota corretamente, pode perder benefícios fiscais e acabar pagando impostos mais altos do que realmente deveria.
Por isso, aqui na Acountech, a gente define os CNAEs certos desde a abertura da empresa — e se você já tem CNPJ, fazemos uma análise pra corrigir ou complementar os códigos, evitando problemas com a Receita no futuro.
Vender e-book pode ser vantajoso — se for do jeito certo
Quem vende e-book pode sim pagar menos imposto — inclusive com alíquotas iniciais
de 2,64% no Simples Nacional.
Mas pra isso, é preciso seguir uma série de critérios. Alguns dos principais são:
- Ter o CNAE correto
- Emitir nota fiscal de produto, e não de serviço
- Estar com a empresa bem configurada na plataforma de emissão
Só que esses são apenas os pontos mais visíveis. Existem outras regras fiscais e operacionais — menos conhecidas — que também precisam ser observadas pra garantir esse benefício e evitar problemas com a Receita.
E é aí que entra a importância de contar com uma contabilidade que entende a fundo o mercado digital. Na Acountech, tudo isso faz parte do nosso planejamento tributário completo: analisamos sua operação, orientamos cada passo e cuidamos dos detalhes que fazem a diferença.
Regimes tributários: Simples Nacional ou Lucro Presumido?
Chegando num ponto crucial: qual regime escolher?
Simples Nacional:
- Impostos unificados
- Curso: alíquota inicial de 6%
- E-book: 2,64% (com estrutura correta)
- Mais simples de gerenciar no início
Lucro Presumido:
- Impostos separados (PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, ISS)
- Alíquota total entre 13,33% e 16,33%
- Com o planejamento da Acountech, existe a possibilidade de usar endereço
fiscal com ISS de 2%, o que permite trabalhar com a menor carga tributária
possível no Lucro Presumido: 13,33% - IRPJ adicional de 10% sobre excedente acima de R$ 60 mil/trimestre
Na Acountech, a gente não escolhe no achismo — fazemos simulações baseadas nos
seus números pra indicar o regime mais vantajoso, com transparência.
Nota fiscal: curso é serviço, e-book é produto
Esse ponto parece técnico, mas é vital:
- Curso = nota de serviço
- E-book = nota de produto
Muitos infoprodutores erram aqui — e isso pode gerar cobrança indevida de imposto ou bloqueio de benefícios.
Na Acountech, a parametrização da sua plataforma de emissão de notas já vem inclusa no plano. E ainda oferecemos parcerias com plataformas como NFE.io e Enotas — com desconto.
O que a Acountech faz por você?
Aqui a gente cuida da parte chata pra você focar no que importa: produzir, vender e escalar.
- Abertura de empresa com sede virtual sem custo adicional
- Planejamento tributário individual
- Endereço fiscal com ISS reduzido
- Parametrização de plataforma de notas
- Atendimento humanizado via WhatsApp
- Acesso ao Acountech Academy
Conclusão
Vender infoproduto é simples. Crescer com segurança, pagar o que é justo e evitar problemas com a Receita é que exige estrutura.
Com uma contabilidade especializada, você ganha clareza, economia e tranquilidade.
Se quiser entender qual estrutura faz mais sentido pro seu negócio digital, chama a gente no WhatsApp.